A ossada de uma idosa foi encontrada pela Polícia Civil numa casa de São Luís. Vizinhos informaram que não tinham notícias da mulher identificada como Camélia Rosa Lopes, de 81 anos. O caso foi destaque no programa Band Maranhão, na última sexta-feira (25).
A Polícia Civil acredita que a ossada seja da idosa que criava cerca de 150 cachorros em casa. Em 2021, ela foi alvo decisão judicial, a pedido do Ministério Público do Maranhão (MP-MA), para a retirada gradativa dos animais, sob a alegação de risco à saúde pública.
Na primeira etapa do cumprimento da ordem judicial, foram retirados 15 cachorros da casa, encaminhados para o Centro de Controle de Zoonoses de São Luís, onde foram submetidos a exames.
A idosa morava sozinha. Uma das linhas de investigação sugere que a idosa tenha tido morte natural e que os animais, sem comida, comeram o corpo dela. De acordo com vizinhos, Camélia não era vista desde a última segunda-feira (21).
Em nota enviada à Band, a Secretaria de Comunicação do Maranhão informou que as autoridades descobriram a ossada em cumprimento da ordem judicial para a remoção de 10 animais a cada 30 dias.
A decisão judicial de 2021 contra a criadora dos 150 cachorros também obrigava o município de São Luís a providenciar relatório médico psiquiátrico da idosa para averiguar eventual transtorno de acumulação de animais ou outras doenças existentes.
Leia a nota da Secretaria de Comunicação
A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informa que no final da manhã desta sexta-feira (25), o corpo de uma idosa de 80 anos foi encontrado no interior de uma residência no bairro do Cohaserma, em São Luís. Conforme decisão judicial, foi determinado que a cada 30 dias uma equipe da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) e de conselheiros retirassem 10 cães do imóvel de propriedade da idosa.
Nesta sexta, no intuito de cumprir mais uma fase da retirada dos animais, as equipes encontraram no interior da residência uma ossada com características humanas. A Perícia Oficial esteve no local e o material encontrado foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para exames periciais que devem apontar as causas da morte.