“Povo brasileiro paga o preço da falta de uma relação harmônica”, diz Eduardo Leite

O governador do Rio Grande do Sul comentou sobre uma possível reunião entre os governadores e o presidente Jair Bolsonaro em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes

Rádio Bandeirantes

“Enquanto ele for Presidente da República e nós governadores temos que fazer o tanto quanto for possível para em nome da população, porque não somos nós governadores que pagamos pela falta de uma relação harmônica, quem paga o preço é povo brasileiro nessa prática do presidente para tentar convencer a parcela da sua militância que a culpa não é dele”, disse o governador Eduardo Leite. 

O governador do Rio Grande do Sul participou na manhã desta sexta-feira (26) do Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e comentou que acha que Jair Bolsonaro não teria a disposição de se reunir com os governadores. Na conversa ele também falou sobre quais são as medidas que pretende adotar em relação a flexibilização por causa da pandemia da Covid-19. 
 


Passaporte da vacina
 

O Rio Grande do Sul estuda adotar a exigência do comprovante de vacinação em eventos com público. A liberação dessas atividades deve ser o próximo passo da flexibilização, disse o Leite.

Segundo ele, embora num ritmo menor, os casos, as internações e os óbitos por Covid-19 continuam em queda no estado gaúcho. 

“A gente está analisando isso especialmente para retomada de eventos. A gente continua observando redução de hospitalizações, redução de óbitos e casos no estado, com uma velocidade menor do que em relação ao início de agosto, mas temos a perspectiva de podermos avançar para liberação de eventos festivos e sociais”, disse. 

Ainda não há definição sobre como se daria na prática a exigência do comprovante no Rio Grande do Sul. Para o governador Eduardo Leite, outra vantagem do passaporte é estimular as pessoas a se vacinar, porque muita gente ainda resiste. 

“Vacina já está disponível para todos os adultos acima de 18 anos no estado e muitas pessoas ainda não se vacinaram. É importante que a gente tenha elementos e fatores de estimulo a vacinação, porque embora seja um ato de decisão individual ela é de interesse coletivo. Quem é vacinado tem menos chance de contaminar outras pessoas e tem menos chance de agravar o quadro e ocupar leitos hospitalares. Precisamos ter consciência”, disse. 


ICMS nos estados brasileiros 

 


Homofobia
 


Golpes do Pix
 

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