O ministro da Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos e presidente designado da COP28, Sultan bin Ahmed Al Jaber, fez elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a Cúpula da Amazônia e Colaboração para o Desenvolvimento Sustentável.
Em seu discurso, Sultan bin Ahmed Al Jaber elogiou o presidente brasileiro por defender políticas ousadas que priorizam os Povos Indígenas e servem de modelo para outras regiões. Ele também marcou a oportunidade de se envolver com líderes no Brasil, anfitrião da COP30, para construir uma ponte substantiva entre a COP28 e a COP30 que garanta um progresso climático inclusivo, resiliente e duradouro.
“Aproveitaremos a experiência e as lições que a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica e os Povos Indígenas podem nos ensinar no avanço do duplo objetivo de proteger e restaurar a natureza, ao mesmo tempo em que avançamos no desenvolvimento sustentável”, disse.
Em Belém, o Al Jaber se reuniu com líderes da região e de todo o mundo para discutir maneiras de promover o desenvolvimento sustentável e a proteção das florestas. Todos os Estados membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) participaram da cúpula, que aconteceu de 8 a 9 de agosto.
“Vocês são os guardiões de um ecossistema vital e delicado que sustenta a vida, as vidas e os meios de subsistência, não apenas para os povos da região amazônica, mas para o planeta que todos compartilhamos”, afirmou.
Reunião com Lula
O presidente da COP28 também realizou uma reunião bilateral com o presidente Lula e destacou o importante papel que as nações do G20 desempenham na condução da ação climática.
“Deixe-me elogiar a liderança do presidente Lula na redução do desmatamento no Brasil em 34% apenas nos últimos seis meses e na meta de zero desmatamento ilegal até 2030. Esse é o tipo de liderança que queremos desenvolver para inspirar o progresso transformacional na COP28 sobre a natureza, ao lado de todos os pilares climáticos. Vamos trabalhar para aprimorar a cooperação Sul-Sul para fortalecer a aliança entre os líderes das regiões de florestas tropicais da Amazônia à Indonésia e à República Democrática do Congo e procurar expandi-la ainda mais”, disse ele.
Por último, ele enfatizou que a entrega do progresso transformacional exigirá uma mudança no financiamento climático.
“Precisamos expandir o financiamento disponível, acessível e acessível para atender às necessidades dos mais vulneráveis e garantir que o financiamento adequado atenda às necessidades da natureza.”