Primeiro Jornal

Endereço de analista de dados é colocado por engano em mandado de prisão no Rio de Janeiro

A defesa do cientista de dados preso por engano alega que houve outro erro no processo de Raoni Lazaro Rocha Barbosa

Yasmin Bachour, no 1º Jornal

A defesa do cientista de dados preso por engano alega que houve outro erro no processo de Raoni Lazaro Rocha Barbosa. Ele foi preso acusado de fazer parte de uma milícia de Duque de Caxias (RJ), mas o acusado, que é negro, nunca morou na cidade da Baixada Fluminense. 

O cientista de dados chegou a ser levado para a cadeia pública de Benfica, na zona norte da capital fluminense, e foi solto no último dia 9, com um alvará solicitado pela própria delegada que pediu a prisão. Segundo o advogado Fábio Manoel, foi expedido um mandado de prisão preventiva contra Raoni Ferreira, que seria o miliciano, mas no endereço de Raoni Lázaro. 

Procurados, o Tribunal de Justiça do Rio e a Polícia Civil ainda não se pronunciaram sobre o erro. Segundo a defesa, o cientista de dados foi preso injustamente apenas pelo reconhecimento facial, mas as próprias testemunhas anularam o reconhecimento. 

Raoni Lazaro trabalha na IBM, é graduado e pós-graduado pela PUC-Rio, tem capacitação pela FGV e atualmente cursa duas pós-graduações na PUC-Minas.

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