Primeiro Jornal

Projetos de futebol de várzea ajudam crianças nas periferias

Com as escolas públicas fechadas, muitas crianças ficaram sem atividade alguma. Nas periferias isso ainda foi mais sentido mesmo com as aulas voltando de forma parcial

Evandro Almeida Jr, no 1º Jornal

Com as escolas públicas fechadas, muitas crianças ficaram sem atividade alguma. Nas periferias isso ainda foi mais sentido e mesmo com as aulas voltando de forma parcial, ainda há esse vácuo. É em um campo de terra que um grupo de garotos da zona sul de São Paulo passa o dia aprendendo valores. 

O professor Felipe Carvalho cuida do projeto há pelo menos um ano. A tarefa não é fácil e ele mantem as atividades com doações de equipes do futebol de várzea e parceiros. Ele que ajuda a orientar os meninos. 

“Onde a gente mora é dominado pelo tráfico de drogas, mas tenho certeza que de 100 crianças a gente vai formar 100 pessoas para o bem. Daqui vai sair não só jogadores de futebol, mas também professores e pessoas do bem”, disse Felipe. 

A poucos minutos dali em um campo que o professor e os meninos sonham em ter que o Simon Santos, de 12 anos, treina. No CDC do Jardim Vera Cruz ele treina em um outro projeto e a motivação vem ali do lado. Simon mora em uma ocupação irregular atrás do campo. “Eu quero jogar bola para me tornar um jogador e ajudar minha família”, diz

“A várzea tem um trabalho muito importante e a gente acredita que isso pode vir a crescer com a autoestima dessa juventude e da criançada”, destaca o líder comunitário, Júlio César Fonseca. 

Mais notícias

Carregar mais