Na Economist, a “Economia Turbinada dos EUA”, que desafia os pessimistas. (Mas tanto Biden quanto Trump têm ideias que a colocam em risco.)
A reportagem de capa da revista lembra que, não faz muito tempo, pensava-se que a economia americana beirava a recessão. E ela terminou o ano de 2023 com um crescimento de cerca de 3% em relação aos12 meses anteriores. “No início deste ano, os economistas previam um crescimento atualizado de 1% para o primeiro trimestre; desde então, essa previsão duplicou”, escreve a Economist. Outro índice, o do mercado de trabalho, demonstra boa saúde, abaixo dos 4% há 25 meses consecutivos, o período mais longo há mais de 50 anos.
Acrescenta a revista: “A expansão da América é ainda mais impressionante quando se consideram as muitas coisas que a poderiam ter matado. Enquanto a Reserva Federal lutava contra a inflação, a economia sofreu o aumento mais acentuado das taxas de juro desde que Jimmy Carter estava na Casa Branca. A pandemia de covid-19, a intensificação da guerra comercial com a China e a luta contra as alterações climáticas remodelaram as cadeias de abastecimento, os mercados de trabalho e as preferências dos consumidores. As guerras na Ucrânia e em Gaza agravaram as tensões geopolíticas e as tensões no sistema comercial mundial.”