O Hamas quer de 700 a 1.000 prisioneiros palestinos, entre eles os que cumprem prisão perpétua, para libertar os reféns idosos, doentes, soldadas e mulheres sequestrados em 7 de outubro, quando matou 1.200 israelenses.
Depois, o Hamas exige o estabelecimento de um cessar-fogo permanente, a retirada completa das tropas de Israel de Gaza e o aumento de ajuda humanitária. Finalmente, libertará o restante dos reféns em troca de todos os prisioneiros palestinos. O governo israelense respondeu que o Hamas continua a se “entrincheirar atrás de exigências irreais”.
Na noite de quinta-feira, 21 palestinos que esperavam por comida na praça Kuwait, em Gaza, foram mortos a tiros, enquanto 150 ficaram feridos. Desta vez, porém, a suspeita recai sobre atiradores palestinos, segundo investigação feita por Israel.
“Enquanto 31 caminhões de ajuda humanitária entravam pelo corredor para o norte de Gaza, palestinos armados abriram fogo. Tropas israelenses não atiraram em nenhum momento durante o incidente” — conclui um relatório inicial, que traz ainda este comentário:
“Como consequência, na primeira sexta-feira do mês do Ramadã, foi criada uma campanha de difamação com o objetivo de espalhar desinformação infundada para instigar a violência noutras áreas”.
Os jornais israelenses desta sexta-feira, bem como os principais dos EUA, reproduzem o discurso do senador Schumer, líder da maioria no Senado americano, em que diz que “Netanyahu é um obstáculo para a paz”, e pede a Israel que antecipe as eleições para escolher um novo primeiro-ministro.