Começa a valer, a partir desta sexta-feira, o reajuste das tarifas de pedágios das estradas de São Paulo. O aumento, segundo informou a Agência de Transporte paulista, que será de 10,72% (IGP-M) a 11,73% (IPCA), deveria acontecer em julho, mas foi adiado pelo governo estadual.
O reajuste, publicado no Diário Oficial, está previsto nos contratos de concessão das rodovias. O adiamento de julho para dezembro feito pelo governo de São Paulo aconteceu por causa da situação econômica do país, a exemplo da alta da inflação.
“Nós temos que ter responsabilidade em São Paulo. No mês de junho, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) prorrogou o aumento nos pedágios com o objetivo de diminuir o custo de vida, naquele momento nós tínhamos aumento da inflação e da gasolina e São Paulo e vários governos fizeram um esforço muito grande para não aumentar o custo de vida da população”, comenta Rodrigo Garcia em entrevista à Band.
Segundo ele, se a Agência de Transporte não aplicar o reajuste nos pedágios neste momento, o novo governo, de Tarcísio de Freitas (Republicanos) terá de pagar a conta.
A variação do percentual dos reajustes depende do indexador usado por cada uma das 18 concessionárias que terão as tarifas reajustas, que varia do IGP-M ao IPCA.
Lista das concessões
Abaixo, veja as concessões que terão a recomposição nas tarifas de pedágio:
- CCR Autoban
- AB Colinas
- Ecovias
- Intervias
- Renovias
- CCR SPVias
- Tebe
- AB Triângulo do Sol
- CCR ViaOeste
- CART
- Ecopistas
- CCR RodoAnel
- Rodovias do Tietê
- Rota das Bandeiras
- SPMar
- ViaRondon e Tamoios e Entrevias
Alguns exemplos de valores reajustados: o pedágio das Rodovias dos Imigrantes e Anchieta, que custava R$ 30,20, passou para R$ 33,80; da Anhanguera, que era R$ 10,60 será R$ 11,80; e o da Castello Branco passará de R$ 4,90 para R$ 5,40.