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Rússia e Ucrânia concordam com corredores humanitários e prometem 3ª reunião

Informações confirmadas por ambas as delegações indicam uma concordância em relação à formação de corredores humanitários para a passagem de civis

Da redação com BandNews TV

Chegou ao fim a segunda rodada de negociações entre as delegações russas e ucranianas sobre a guerra na Ucrânia. Nesta quinta-feira, 03, os representantes dos dois países prometeram levar as demandas para os respectivos governos e retomar as conversas num terceiro encontro, ainda sem data definida.

Informações confirmadas por ambas as delegações indicam uma concordância em relação à formação de corredores humanitários para a passagem de civis e um possível cessar-fogo temporário em áreas onde a evacuação esteja ocorrendo. Porém, não há uma definição de quando este acordo pode ser colocado em prática.

De acordo com a postagem feita por um assessor do presidente Volodymyr Zelensky, os objetivos da reunião de hoje centralizavam-se num cessar-fogo imediato, armistício - quando um acordo suspende, temporariamente, hostilidades entre os lados envolvidos numa guerra - e a preservação de corredores humanitários para a evacuação de civis.

Mais tarde, o mesmo assessor disse que só houve avanço em relação aos corredores humanitários.

“A segunda rodada de negociações terminou. Infelizmente, os resultados que a Ucrânia precisa ainda não foram alcançados. Há solução apenas para a organização de corredores humanitários”, escreveu.

As conversas aconteceram na fronteira da Ucrânia com o Belarus, país aliado da Rússia. A primeira reunião aconteceu na última segunda-feira, 28, mas os representantes de Kiev e Moscou saíram insatisfeitos.

A imprensa ucraniana afirmou que a Rússia teria exigido, além do fim da expansão da Otan, que a Ucrânia se comprometesse a documentar um status de não adesão a nenhum bloco e a realizar um referendo sobre isso. Moscou ainda pediu o reconhecimento de Kiev de regiões dominadas por separatistas, Donetsk e Luhansk, cidades que se autodeclaram republicas populares pró-Vladmir Putin.

Outra exigência do governo russo diz respeito a não exigência de Moscou devolver a Península da Crimeia à Ucrânia, anexada pelo Kremlin na crise de 2014. Kiev, porém, pediu um cessar-fogo imediato, além das retiradas das tropas russas do país.

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