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Reuniões de dia das mães podem impulsionar a 3ª onda da pandemia, diz epidemiologista

Para Paulo Lotufo, esse não é o momento de flexibilizar e aglomerações podem aumentar o número de casos

Da redação com BandNews FM

O Brasil pode ter um terceiro pico da pandemia do coronavírus em julho como reflexo do descumprimento das medidas sanitárias no Dia das Mães.

O alerta foi dado pelo epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Lotufo, em entrevista à Rádio BandNews FM.

Para o médico, o momento não é de flexibilizar restrições, mas sim de se evitar aglomerações e encontros familiares para evitar a explosão de casos vista após as festas de fim de ano.

Ainda há riscos mesmo se a mãe já tomou as duas doses da vacina contra o coronavírus.

Isso porque nenhuma vacina é 100% eficaz e o Brasil ainda está longe de ter 70% a 80% da população vacinada, que seria um índice seguro.

Lotufo explica ainda que a chegada da terceira onda da pandemia vai depender do andamento da vacinação e do cumprimento das medidas de distanciamento social.

Em São Paulo, a situação pode não ser tão grave como na segunda onda, mas, somente, se o Dia das Mães transcorrer de acordo com as regras sanitárias.

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