A PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou o ex-deputado federal Roberto Jefferson ao STF (Supremo Tribunal Federal). No documento assinado em 25 de agosto - mas divulgado só agora-, a subprocuradora Lindôra Araújo argumenta que o presidente do PTB cometeu incitação ao crime e crimes previstos na lei que tipifica crimes raciais. A denúncia precisa ser acatada pelo Supremo.
Segundo a PGR, durante entrevistas, Jefferson cometeu crimes previstos na Lei de Segurança Nacional e de homofobia durante uma entrevista a uma emissora de rádio.
O documento ainda diz que, em outras situações, ele também estimulou a população a invadir o Congresso, a atacar instituições, como o STF (Supremo Tribunal Federal), e a reagir a policiais militares.
Depois da denúncia, o ex-deputado passou mal e precisou ser atendido em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no Rio de Janeiro. Ele teria tido problemas gastroestomacais.
Lá ele passou algumas horas, foi devidamente medicado e já retornou à unidade prisional.
Roberto Jefferson foi preso em 13 de agosto no âmbito do inquérito que apura atos antidemocráticos na internet. A prisão preventiva ocorreu por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes.
A defesa do ex-deputado já entrou com um pedido de habeas corpus, alegando que ele tem problemas de saúde.