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STF manda PGR se manifestar sobre investigação de Luis Miranda no caso Covaxin

Parlamentar pode ser investigado por denúncia caluniosa contra o presidente Jair Bolsonaro

Da Redação, com BandNews

A ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber enviou nesta quinta-feira (22) uma ação à Procuradoria-Geral da República contra o deputado Luis Miranda (DEM-DF), que vai decidir se há elementos para que ele seja investigado por denúncia caluniosa contra o presidente Jair Bolsonaro.

Weber é a relatora do processo que apura a conduta do presidente em meio às suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin intermediada pela Precisa Medicamentos junto ao Ministério da Saúde.

O pedido foi feito pelo Ministério da Casa Civil e enviado pela Polícia Federal ao STF. No ofício enviado na última terça (20), a PF fez consulta sobre se pode pode incluir Jair Bolsonaro e o deputado Luis Miranda (DEM-DF) no mesmo inquérito, alegando que eles estariam interligados. 

Durante a sessão da CPI da Pandemia, o parlamentar e seu irmão, que é servidor do Ministério da Saúde, denunciaram um suposto caso de irregularidade na compra da vacina Covaxin. Segundo os depoimentos, eles levaram o caso ao presidente da República em 20 de março em um encontro, e o presidente teria citado o nome do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara. Senadores da oposição na comissão defendem que Bolsonaro ignorou as denúncias, o que caracterizaria crime de prevaricação.

O parlamentar garantiu, em seu perfil do Twitter, que possui todos os prints e cópias dos documentos e acusou “vazamento seletivo” da oitiva do irmão. Em diversas entrevistas, Miranda até insinuou a possibilidade de o diálogo com Bolsonaro ter sido gravado.

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