Eleições 2024: quem é Tabata Amaral, mais jovem candidata a prefeitura de São Paulo em 2024

Nascida na periferia paulistana, a política se formou em Harvard, nos Estados Unidos, e retornou ao Brasil para ingressar na política; reeleita deputada federal, candidata disputa 1ª eleição ao Executivo

Da Redação

Eleições 2024: quem é Tabata Amaral, mais jovem candidata a prefeitura de São Paulo em 2024
Deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP)
Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Formada em Ciências Políticas pela Universidade de Harvard, Tabata Claudia Amaral de Pontes, de 30 anos, já foi eleita e reeleita deputada federal desde seu retorno ao Brasil. Neste ano, é a mais jovem candidata na disputa a prefeitura de São Paulo.

Vida acadêmica

Nascida na periferia paulistana, mais precisamente na Vila Missionária, na Zona Sul, Tabata se destacou nos estudos quando jovem e foi medalhista de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, em 2005.

Após outras participações em competições internacionais, a estudante foi convidada a ingressar em seis universidades dos Estados Unidos: Harvard, Yale, Columbia, Princeton, Pensilvânia e Caltech.

Em Harvard, a jovem também se formou em Astrofísica - além da graduação em Ciências Políticas. A longa trajetória acadêmica e com foco nos estudos fez com que Tabata levasse a bandeira da educação para a vida pública.

Co-fundadora do Movimento Mapa Educação, Tabata também integra o Movimento Acredito, que atua por uma renovação no Congresso Nacional. Em 2018, a jovem foi eleita deputada federal por São Paulo com pouco mais de 264 mil votos.

Vida em Brasília

Em seu primeiro mandato, Tabata ficou marcada pela votação favorável a reforma da previdência, durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Seu partido à época, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) já havia se posicionado contrário à medida e ameaçado expulsar a deputada caso prosseguisse com o posicionamento favorável à proposta.

Tabata declarou que não "venderia" seu voto e que tratava-se de uma posição "consciente", após longo estudo sobre o tema. Em julho de 2019, como consequência, o PDT suspendeu seu mandato e iniciou um processo de punição. A deputada, então, afirmou que a "lógica eleitoreira" havia prevalecido no partido.

O enorme desgaste político criado - a ponto de receber críticas públicas de Ciro Gomes, então nome presidenciável do PDT - fez com que Tabata ingressasse na Justiça Eleitoral para deixar o partido sem perder o mandato. Com parecer favorável, a deputada migrou para o PSB, em setembro de 2022.

No mesmo ano, a política foi reeleita deputada federal por São Paulo, com quase 340 mil votos. Neste ano, Tabata migrou para disputar seu primeiro cargo no Executivo, sendo a mais jovem candidata entre os candidatos. Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a candidata declarou ter um patrimônio de R$ 807 mil.

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