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São Paulo vai rastrear pessoas que tiveram contato com variante Delta da Covid-19, diz prefeito

Segundo Ricardo Nunes, o mapeamento também tem o objetivo de esclarecer como ele se contaminou

Rádio Bandeirantes

A prefeitura de São Paulo vai rastrear as pessoas que tiveram contato com o primeiro caso da variante Delta na cidade. O que se sabe até agora é que o homem de 45 anos não tem histórico de viagem recente.

Segundo o prefeito Ricardo Nunes, o mapeamento também tem o objetivo de esclarecer como ele se contaminou. 

“A partir de hoje a nossa equipe de saúde está indo até a pessoa fazer a abordagem. Já se tem o local, o endereço e todas as informações de parentes que estão em volta e contaminados. Fazer a rastreabilidade por onde passou, até porque a informação que nós temos é de que ele não é uma pessoa que chegou de viagem de algum lugar. Tem que se fazer um desenho da cadeia toda de quem foram as pessoas que tiveram contato com ele, que é sério e preocupante, mas sob controle”, disse. 

Outras três pessoas da família do paciente também testaram positivo para coronavírus. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o prefeito Ricardo Nunes disse que no caso delas a variante ainda não foi identificada.

“Os parentes que deram positivo de Covid-19, mas não se sabe qual é a variante. Já vamos enviar para o laboratório para identificar qual é a variante. Essa pessoa vai ser monitorada e mantido o isolamento para que a gente poder atuar de uma forma sanitária muito rápido e ágil. Preocupa? Obviamente que preocupa porque é uma nova variante que tem um nível de transmissibilidade maior, mas a prefeitura de São Paulo está muito atenta e fará tudo para agir de forma rápida e necessária. A população pode ficar muito tranquila”, explicou Nunes. 

Vacinação na faixa etária de 12 a 17 anos

Ricardo Nunes está em Brasília para cumprir uma agenda que, entre outros compromissos, prevê um encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O prefeito adiantou ao Jornal Gente que vai pedir a inclusão de crianças e adolescentes de 12 a 17 anos no Plano Nacional de Imunizações. 

“Terminado o processo de 18 anos iniciar com prioridade as crianças com comorbidade, essa é a nossa pauta. Obviamente se houver a possibilidade de fazer a vacinação de todos acima de 12 seria muito interessante porque a gente tem já muitos países do mundo que estão fazendo essa vacinação, por exemplo: Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Canadá e Japão. A gente não poderia ficar para trás e estamos aqui adiantando essa questão”, contou Nunes. 

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