São Paulo vive uma onda de latrocínio: 6 mortes nos últimos 20 dias

Os números de latrocínios na capital paulista são os maiores dos últimos dois anos. Houve um crescimento de 33% no período

Lucas Jozino, da Rádio Bandeirantes no BandNews TV

A cidade de São Paulo vive uma onda de latrocínio, o roubo seguido de morte. Foram seis casos nas últimas três semanas. Em nenhuma das vezes, durante os assaltos, essas vítimas reagiram e em todas, tiveram os celulares levados pelos criminosos. Até agora, dois suspeitos foram presos. 

O caso mais recente foi registrado neste último domingo (19). O porteiro Ricardo Barros Arouche, de 38 anos, aguardava um ônibus para ir ao trabalho, quando foi abordado por dois indivíduos em uma moto. Ele entregou o celular, mas mesmo assim foi atingido e morreu. 

Os números de latrocínios na capital paulista são os maiores dos últimos dois anos. Foram 45, neste ano, entre janeiro e setembro, e 33 no mesmo período de 2020. Um crescimento de 33%.

O suspeito foi preso até o momento foi o dono da moto usada no roubo ao Lucas do Valle, baleado na última quinta-feira (16), e um adolescente foi apreendido acusado de participar de um arrastão na Rua Oscar Freire, no dia 11 deste mês, que terminou com a morte de Leonardo Iwamura. Os outros ainda não foram identificados.

Especialistas ouvidos pela reportagem da Rádio Bandeirantes afirmam que os criminosos se aproveitam da facilidade de transferência bancárias por meio do telefone celular e, em muitos casos, assaltos dessa natureza geram mortes das vítimas.

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