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Satélite brasileiro em órbita tem DNA do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo

Da Redação, com Band Vale

Satélite brasileiro em órbita tem DNA do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo
Satélite brasileiro em órbita tem DNA do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo
Divulgação/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação/YouTube INPE

Em órbita desde a madrugada do último domingo (28), o Amazônia 1 leva para o espaço o DNA do desenvolvimento e tecnologia da região do Vale do Paraíba. As informações são do Israel Goldenstein, da Band Vale.  

Há pelo menos 8 anos sendo desenvolvido, o equipamento é 100% nacional e tem um investimento na casa dos R$ 400 milhões.

A Omnisys subsidiária da Thales no Brasil, é uma empresa que é residente no Parque Tecnológico São José dos Campos e desenvolveu um transmissor que permite enviar dados de imagens do satélite para as estações de recepção na Terra. 

A empresa Também foi responsável pelo desenvolvimento de testes da Unidade Remota de Telemetria do Satélite. 

Luciano Macaferri, Diretor Geral da Thales no Brasil, falou que a iniciativa do projeto foi muito interessante e que fica muito feliz de ver que sua empresa ajudou na conclusão do satélite 

O Amazônia 1 é um Satélite de verificação ótica. Alguns equipamentos para inspeção e análise também foram feitos por empresas parceiras do Parque Tecnológico.     

A equatorial sistemas Desenvolveu uma Câmera para monitorar a Amazônia e capturar imagens coloridas de cerca de 640 mil metros quadrados da área norte do país. Uma solução resistente à radiação que grava e armazena os dados de imagem em um curto espaço de tempo. Uma solução inovadora e muito eficaz. 

Cesar Ghizoni, CEO da Equatorial Sistemas, disse que está contente com o resultado final do projeto e por ser um projeto inovador ele acredita que a partir de agora a tendência é de que as pesquisas na área cresçam para tornar mais comum esse tipo de tecnologia.

O diretor do parque tecnológico, José Iram Barbosa comentou que o projeto foi muito importante, pois isso faz com que o aumente o reconhecimento nacional e internacional das empresas e do parque tecnológico. 

O presidente da AEB (Associação Espacial Brasileira), Carlos moura disse que tem boas perspectivas para projetos futuros e que a região do vale do paraíba é essencial para realiza-los, já que aqui é um polo industrial de tecnologia dessa área 

Do espaço, o Amazônia 1 vai mandar o sinal para três estações de monitoramento no Brasil: Cuiabá no Mato Grosso, Alcântara no Maranhão e Cachoeira Paulista.

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