Secretário da Argentina agradece apoio da China em relação a Malvinas

Guillermo Carmona ressaltou que a disputa pelas Ilhas Maldivas com o Reino Unido é uma causa global

Da redação

Secretário da Argentina agradece apoio da China em relação a Malvinas Reprodução
Secretário da Argentina agradece apoio da China em relação a Malvinas
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O secretário de Maldivas, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul do Ministério das Relações Exteriores da Argentina, Guillermo Carmona, agradeceu, em entrevista à CGTN Notícias, o apoio recebido pela China na questão envolvendo a disputa com o Reino Unido sobre a soberania sobre as Ilhas Maldivas.

"A gratidão e reconhecimento a países como a China tem a ver com o reconhecimento mútuo de critérios a favor da integridade territorial, tal como a China reconhece, uma vez que temos relações diplomáticas, e este ano completa 50 anos. Durante esses 50 anos, eles reconheceram a soberania da Argentina. A Argentina também reconhece o critério, o princípio Uma China, em um quadro de reciprocidade porque, em ambos os casos, consideramos que a integridade territorial é impactada e afetada", disse.

Carmona também ressaltou que a disputa pelas Ilhas Maldivas com o Reino Unido, que já dura mais de 40 anos, não é uma causa apenas do país, mas também global.

"Essa situação nos leva a considerar que as Malvinas não são apenas uma causa nacional argentina, mas sim uma causa regional e global contra o colonialismo que o Reino Unido apoia em parte de nosso território", afirmou.

Carmona também lembra que os país já negociaram por diversas vezes sobre a questão da soberania, mas que o Reino Unido interrompeu as conversas em 1981.

"Em dezembro de 1981, essas negociações foram congeladas unilateralmente pelo Reino Unido. Pouco depois, ocorreu a recuperação militar das ilhas e o desenvolvimento de uma guerra que teve duras consequências para o povo argentino, para nossos combatentes. Os governos democráticos, após a ditadura militar, que governou em 1983, retomaram o caminho do direito internacional, o caminho de buscar uma solução negociada para a questão da soberania, reivindicando como sempre fez a Argentina, desde a ocupação ilegítima pelo Reino Unido, em 1833, sempre reivindicando a soberania argentina sobre as Malvinas e, ao mesmo tempo, promovendo que o Reino Unido retomasse as negociações", contou.

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