O secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, vai insistir na ideia de que o governo de São Paulo decrete o escalonamento de turnos de trabalho para diminuir a aglomeração de passageiros no transporte público. Ele não ficou satisfeito com a decisão do estado de apenas recomendar a adoção da medida, anunciada na entrevista coletiva realizada na última quinta-feira (11) no Palácio dos Bandeirantes.
“Eu vou tentar. Ainda não conversei pessoalmente com o governador João Doria, mas nós minutamos o decreto e levamos com todos os detalhes elaborados e analisados pela equipe de planejamento do sistema do metrô”, disse Baldy, em conversa com Thays Freitas, Pedro Campos, Eduardo Castro e com a repórter Bruna Barboza no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, na manhã desta sexta-feira (12).
Na quinta, foram apresentadas três sugestões de horário: entre 5h e 7h para trabalhadores da indústria, entre 7h e 9h para serviços gerais e 9h e 11h para o comércio. A discussão ganhou força no Palácio dos Bandeirantes depois de uma entrevista do mesmo Baldy à Rádio Bandeirantes na semana passada.
O secretário dos Transportes Metropolitanos também lembrou que há uma recomendação da capital paulista para o escalonamento desde 14 de abril de 2020. Sem uma determinação, ela não surtiu efeito.
“A prefeitura de São Paulo fez o decreto no ano passado recomendando. Nós enxergamos que até o momento não foi acatado pelos empreendedores. E os trabalhadores não têm alternativa, porque vão trabalhar em um horário que foi imposto pelos seus empregadores”, concluiu.