O governo federal ainda negocia com o governo indiano o envio dos dois milhões de doses da vacina de Oxford/Astrazenca. Porém, a Índia anunciou nesta terça-feira que se compromete a enviar doses para outros países, mas não citou o Brasil. 

Em nota, o governo indiano se comprometeu a liberar a vacina nesta quarta-feira apenas para seis nações vizinhas na Ásia. Para os outros países parceiros, como o Brasil, o repasse será feito de acordo com as necessidades domésticas, nas próximas semanas ou até meses.

A Coronavac, da chinesa Sinovac, já foi distribuída para todos os Estados, mas nem sinal da principal aposta do Planalto. A Fiocruz anunciou nesta terça que vai adiar a entrega das vacinas para março. Por isso, o Ministério da Saúde depende dos dois milhões de doses prontas do imunizante indiano.

O presidente Jair Bolsonaro está tentando uma conversa pessoal com o premiê da Índia, Narendra Modi, para tentar apressar a liberação do imunizante. O dia no Planalto foi dedicado a analisar a operação de distribuição da Coronavac, que vai ser repetida assim que a vacina de Oxford chegar. 

Nesta terça, a Anvisa Terminou a triagem dos documentos para a liberação das quase 5 milhões de doses da Coronavac produzidas no Instituto Butantan. O registro emergencial deve sair até sexta. 

A agência também certificou as fábricas envolvidas na produção das vacinas da Janssen e da Pfizer. É mais um passo para que esses imunizantes sejam adquiridos pelo governo. JÁ a vacina russa Sputnik está na reta final para pedir o uso emergencial aqui no Brasil.