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Serão necessários R$ 19 bilhões para reconstruir o RS, diz Eduardo Leite

Estado enfrenta a maior enchente da história; cerca de 1,5 milhão de pessoas já foram afetadas

da Redação

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite
Gustavo Mansur/Secom

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse nesta quinta-feira (9) que serão necessários ao menos R$ 19 bilhões de verba para reconstruir o estado após as enchentes das últimas semanas. 

“Os cálculos iniciais das nossas equipes técnicas indicam que serão necessários, pelo menos, R$ 19 bilhões para reconstruir o Rio Grande do Sul. São necessários recursos para diversas áreas. Insisto: o efeito das enchentes e a extensão da tragédia são devastadores. Nas próximas horas, vamos detalhar as ações projetadas que contemplariam as nossas necessidades", escreveu nas redes sociais. 

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Anteriormente, Leite havia cobrado um trabalho conjunto de governos e órgãos públicos para medidas equivalentes ao “Plano Marshall” – iniciativa feita para reerguer países europeus após a Segunda Guerra Mundial. 

“A gente vai precisar de medidas absolutamente excepcionais. O Rio Grande do Sul vai precisar de uma espécie de Plano Marshall de reconstrução, assim como na Europa do pós-guerra. A gente vai precisar de um plano de excepcionalidade em processos, em recursos, medidas absolutamente extraordinárias. Insisto, quem já foi vítima da tragédia não pode ser vítima da desassistência, da demora, da burocracia”, pontuou Leite na ocasião.

Em entrevista ao Jornal da Band, o governador gaúcho pontuou que esse plano ocorrerá, entre outras coisas, para reduzir a burocracia em obras e assistência às vítimas. 

“O vamos ter que fazer de reconstrução e de um sistema de resiliência para esses municípios vai exigir um esforço descomunal. Não é só sobre ter dinheiro. É sobre ter menos burocracia. Vão ter processos sumaríssimos para não levar muito tempo para a reconstrução. Vamos ter desafios, inclusive, de ordem fiscal. O estado tem uma série de restrições, limitando os movimentos do estado por conta das restrições fiscais”, disse o governador.

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