Pesquisadores do Rio Grande do Sul desenvolveram um sistema que pode tratar pacientes graves sem necessidade de intubação. As informações são do Jornal da Band.
O cateter de alto fluxo foi o que ajudou Jesuel Ferreira a vencer a covid sem precisar ser intubado. São liberados até 60 litros de oxigênio por minuto, quatro vezes mais que os modelos tradicionais.
Um sistema como esse custa mais de R$ 6 mil. Com a pandemia, a demanda aumentou e ficou mais difícil para os hospitais comprarem. Por isso, pesquisadores da PUC do Rio Grande do Sul desenvolveram um protótipo do conector, peça fundamental que mistura o oxigênio com o ar comprimido. Ele é feito em impressoras 3D.
Os testes foram realizados nas unidades de terapia intensiva do hospital da universidade, em Porto Alegre. E o resultado foi animador. O sistema conseguiu reduzir em um terço a necessidade de intubação de pacientes graves contaminados pelo coronavírus.
Agora, o conector de baixo custo já é usado em oito hospitais do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Outros 20, de vários estados, já solicitaram o equipamento e a produção está em ritmo acelerado.