Estado de São Paulo contabilizou 110 casos de "flurona" em 2021

Já a capital registrou 24 casos de infecção simultânea por Influenza e Covid-19

Marília Montich no Jornal Metro

Dados divulgados pela secretaria se referem a casos hospitalizados  Diana.grytsku/Freepik (Divulgação)
Dados divulgados pela secretaria se referem a casos hospitalizados
Diana.grytsku/Freepik (Divulgação)

A Secretaria de Estado da Saúde informou que foram registrados 110 casos de codetecção de vírus Influenza e Covid-19, a chamada “flurona”, em São Paulo. Os dados são de todo o ano de 2021 extraídos do sistema Sivep-Gripe.

Segundo a pasta, os números se referem a casos hospitalizados que tiveram critério de encerramento laboratorial e positividade para Influenza e SARS-CoV-2 por meio de teste rápido de antígeno, imunofluorescência e/ou RT-PCR.

Conforme definição do Ministério da Saúde, somente os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) são de notificação compulsória, ou seja, apenas casos com necessidade de hospitalização, destacou a secretaria, em nota.

“As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: uso de máscara, que segue obrigatório em São Paulo; higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra a covid-19 e Influenza”, finalizou.

“Flurona” na capital paulista

A cidade de São Paulo, por sua vez, informou que registrou 24 casos de infecção simultânea por covid-19 e Influenza desde 2020.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os pacientes que contraíram as duas doenças ao mesmo tempo foram identificados a partir do monitoramento e testagem realizados desde o início da pandemia de coronavírus.

Sintomas e gravidade

O nome “flurona” vem da junção das palavras “flu”, que significa gripe em inglês, com parte da palavra “coronavírus”.

Os sintomas, se comparados aos da covid-19 ou da Influenza isoladamente, são bem semelhantes entre si, e o diagnóstico é feito através de painel viral.

Observa-se febre, dor no corpo, inapetência, tosse, dor nas articulações, nos músculos e de garganta. Em casos mais graves, pode haver falta de ar e a necessidade de internação.

Segundo especialistas, as duas doenças juntas não significam necessariamente uma maior gravidade, a não ser que fatores de risco estejam associados, como idade e comorbidades.

Este texto foi originalmente publicado no METRO JORNAL

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