Segundo a pasta, os números se referem a casos hospitalizados que tiveram critério de encerramento laboratorial e positividade para Influenza e SARS-CoV-2 por meio de teste rápido de antígeno, imunofluorescência e/ou RT-PCR.
Conforme definição do Ministério da Saúde, somente os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) são de notificação compulsória, ou seja, apenas casos com necessidade de hospitalização, destacou a secretaria, em nota.
“As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: uso de máscara, que segue obrigatório em São Paulo; higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra a covid-19 e Influenza”, finalizou.
“Flurona” na capital paulista
A cidade de São Paulo, por sua vez, informou que registrou 24 casos de infecção simultânea por covid-19 e Influenza desde 2020.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os pacientes que contraíram as duas doenças ao mesmo tempo foram identificados a partir do monitoramento e testagem realizados desde o início da pandemia de coronavírus.
Sintomas e gravidade
O nome “flurona” vem da junção das palavras “flu”, que significa gripe em inglês, com parte da palavra “coronavírus”.
Os sintomas, se comparados aos da covid-19 ou da Influenza isoladamente, são bem semelhantes entre si, e o diagnóstico é feito através de painel viral.
Observa-se febre, dor no corpo, inapetência, tosse, dor nas articulações, nos músculos e de garganta. Em casos mais graves, pode haver falta de ar e a necessidade de internação.
Segundo especialistas, as duas doenças juntas não significam necessariamente uma maior gravidade, a não ser que fatores de risco estejam associados, como idade e comorbidades.
Este texto foi originalmente publicado no METRO JORNAL