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SP mostra otimismo com chegada de vacinas para acelerar imunização

Secretário Jean Gorinchteyn diz que antecipação de faixas etárias é baseada em disponibilidade de doses

Da Redação, com BandNews FM

O governo de São Paulo atribui o cumprimento do calendário de vacinação à chegada de novas doses de vacinas contra a Covid-19 no estado.

No último domingo (13), o governador João Doria (PSDB) antecipou em um mês o início da imunização da população adulta - até setembro, quem tem 18 anos ou mais já terá recebido ao menos uma dose da vacina.

Alguns municípios, como a capital paulista, adotaram o escalonamento de idades para garantir doses para todo mundo, além de tentar evitar aglomerações nos pontos de vacinação.

Em entrevista à rádio BandNews FM, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, demonstrou otimismo com a chegada de novas vacinas em São Paulo.

“Todas as vezes que qualquer faixa etária é estimulada dentro do nosso Programa Estadual Imunização, obrigatoriamente nós avaliamos a presença e a possibilidade de termos doses de vacinas. Nós não podemos estimular as pessoas, especialmente em um momento tão especial, em que as pessoas estão no aguardo por vacinas e dizer: olha, não tem vacinas”, explicou.

“Essa estratégia foi baseada na chegada de vacinas. Estamos agora, até sexta-feira (18), entregando para o Programa Nacional de Imunizações 5 milhões de vacinas, e já entregamos agora, segunda-feira (14), 1,8 milhão de doses de vacinas. No final do mês, receberemos 6 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo, o IFA, para produção de 10 milhões de doses de vacinas, e receberemos outras vacinas – Pfizer, Janssen e também AstraZeneca/Fiocruz. É isso que vai permitir que nós estejamos progredindo nas várias faixas etárias, protegendo, imunizando a população”, completou.

De acordo com o governo do estado, a segunda dose da CoronaVac é guardada para que não falte o imunizante às pessoas que já receberam a primeira parte da imunização.

No caso das vacinas AstraZeneca e Pfizer, não há estoque, já que o período entre uma aplicação e outra é de três meses, enquanto o da CoronaVac é de menos de um mês.

Mesmo com as diversas campanhas para reforçar que a imunização completa ocorre somente depois das duas doses, parte da população ainda não procurou os postos de vacinação para se vacinar novamente.

O secretário Jean Gorinchteyn reforçou ainda a importância de receber a segunda dose da vacina, mesmo depois de um intervalo maior do que o recomendado.

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