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STF confirma decisão que declarou Moro parcial para julgar Lula

Por 7 a 4, plenário do Supremo decidiu por suspeição do ex-juiz no caso do tríplex do Guarujá

Da Redação, com BandNews TV

O Supremo Tribunal Federal concluiu nesta quarta-feira (23) o julgamento em plenário e validou, por 7 votos a 4, a decisão que declarou a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condução da ação que resultou na condenação de Luiz Inácio Lula da Silva sobre o tríplex do Guarujá após investigações Lava Jato, em julho de 2017.

Com a decisão ratificada, o caso volta à estaca zero para os investigadores. As provas já colhidas serão anuladas e não poderão ser usadas em um eventual julgamento pela Justiça do Distrito Federal, para onde o caso foi enviado.

O plenário do STF já havia formado maioria em abril para manter a decisão do colegiado e manter a suspeição de Moro, mas faltavam os votos do ministro Marco Aurélio Mello e do presidente Luiz Fux.

Mello e Fux declararam voto contra a manutenção da decisão da Segunda Turma e defenderam a Lava Jato.

Já haviam votado pela manutenção da decisão da Segunda Turma Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber. Foram contra Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.

A decisão faz com que o ex-presidente siga com seus direitos políticos e torna mais difícil que seja condenado novamente no processo até a eleição presidencial de 2022.

Após o julgamento do STF, o ex-juiz se pronunciou pelo Twitter e negou a suspeição e restrição à defesa de Lula no caso.

O petista também se manifestou, celebrando o entendimento do Supremo.

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