O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou nesta segunda-feira (6) o pedido do deputado federal Rodrigo Valadares (União Brasil), que pedia para investigar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido ocorre após o político deixar de registrar um relógio de pulso na lista oficial de presentes recebidos de autoridades estrangeiras.
Segundo o ministro do STF, não há indícios de crime que justifique a medida, no mesmo sentido da posição da Procuradoria-Geral da República. O pedido do deputado alega que o presidente admitiu, em lives em, julho deste ano, que recebeu um relógio da marca Piaget em 2005.
O argumento era o do princípio da isonomia, considerando que o ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo investigado criminalmente por fato semelhante. Ao rejeitar o pedido, o ministro explicou que não há informações relevantes que justifiquem a instauração de inquérito ou investigação.
“A instauração ou a manutenção de investigação criminal sem justa causa constituem injusto e grave constrangimento aos investigados”, concluiu.