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Suíça vai enviar especialistas para fazer a restauração do relógio de D. João VI

Obra de arte foi destruída por um dos vândalos que invadiram o Palácio do Planalto no ato golpista de 8 de janeiro

Da redação

Suíça vai enviar especialistas para fazer a restauração do relógio de D. João VI
PF identificou e prendeu o homem que quebrou o relógio raro no Planalto
Divulgação/Presidência da República

A Embaixada da Suíça no Brasil ofereceu o trabalho de especialistas e artesãos para auxiliar o governo federal na restauração e recuperação do relógio que pertenceu a D. João VI, presente da Coroa francesa, que estava exposto no Palácio do Planalto, em Brasília, e foi destruído durante os atos golpistas de 8 de janeiro. O vândalo que danificou o relógio foi preso.

Os detalhes da cooperação ainda estão sendo definidos. Ainda este mês uma comitiva de especialistas suíços sob supervisão de curadores e especialistas brasileiros vão visitar Brasília. Na sequência, será definido um cronograma para as diferentes etapas de restauração do relógio.

"A Suíça e o Brasil têm relações históricas de amizade e cooperação baseadas sobre valores comuns. A colaboração que decorre da nobre missão de proteger o património histórico e artístico é um elemento emblemático que reforçará ainda mais a amizade entre os nossos dois países", indicou a nota da Embaixada da Suíça no Brasil.

Obra cujo valor histórico é inestimável, o relógio foi feito pelo francês Balthazar Martinot. A peça veio ao Brasil em 1808, trazido pela Família real Portuguesa, quando o então território banhado pelo Oceano Atlântico ainda era colônia de Portugal.

Atualmente, existem só dois relógios de Martinot, o que estava no Planalto e outro exposto no Palácio de Versalhes, na França.

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