Tel-Aviv de novo sob foguetes de Gaza; o norte de Israel sob ataque do Hezbollah; impasse nas negociações sobre cessar-fogo e troca de reféns por prisioneiros; Houthis do Iêmen ameaçam atacar mais navios sem temer força multinacional; e Israel expande a guerra para Daraj e Tuffah, bairros onde estão os últimos batalhões do Hamas.

O 76º dia da guerra, o primeiro do inverno/verão, começa com péssimas notícias. Os disparos de mísseis antitanques do Hezbollah feriram três pessoas e atearam fogo em vários veículos. No norte de Gaza, três soldados israelenses foram mortos e oito gravemente feridos. Chuva de fragmentos dos foguetes do Hamas interceptados sobre Tel-Aviv cai sobre uma escola em que os estudantes correram para abrigos antiaéreos. Uma parte grande caiu no parque Kiryat Ono.

Os Estados Unidos ainda examinam uma resolução do Conselho de Segurança da ONU pedindo a suspensão das hostilidades em Gaza para permitir a entrada de mais ajuda humanitária. Talvez a aprove, após vetar anteriores, devido à linguagem e da falta de menção o Hamas. A resolução tem sido adiada desde a semana passada e retirada do voto nos últimos três dias.

Imprensa internacional destaca guerra:

Newsweek: Israel precisa de uma VITÓRIA RÁPIDA em uma longa guerra. (O motivo está na ilustração da capa, a foto dos reféns levados de Israel no massacre de 7 de outubro).

L'Obs (Nouvel Observateur): Israel-Palestina: A trágica história de uma Terra Prometida.

Na capa do Le Monde: um cartum mostra o rastro de um míssil atrás da manjedoura em Belém.

Outro cartum, americano, atualiza a estrela de Belém, agora feita com mísseis disparados.