“Temos que retornar a paz no campo”, diz Presidente da CPI do MST

Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS) conversou com o BandNewsTV

Da redação

O presidente da CPI do MST, o deputado federal tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), deu mais detalhes sobre a comissão em entrevista a Band NewsTV, nesta quinta-feira (18). 

O deputado comentou que o principal objetivo da CPI é defender os produtores rurais dos invasores: “Nós temos um fato concreto, que é a escalda de invasões de propriedades privadas. Nós temos que retornar a paz no campo. Pequenos, médios e grandes produtores não podem mais ter essa insegurança” disse.

Para o presidente da Comissão, o foco é encontrar quem lidera e financia o movimento a partir de investigações e diligências. “A estratégia inicial é realizarmos diligências nos locais onde houve as invasões, propriamente ditas como: Minas Gerais, São Paulo e propriamente outros. A partir das diligencias, conversando com órgãos de segurança pública, Policia Civil e Militar, investigações em andamento, nós vamos seguir essas investigações para chegar em alguns nomes de possíveis lideranças e financiadores”, comentou. 

Para o tenente-coronel Zucco, os números informados pela CNA, Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil, não batem com os dados fornecidos pelo governo. 

“Estamos falando de fato concreto, como tu bem comentaste, a escalada de invasão de propriedades privadas. Nós temos um dado da CNA, de entorno de 56 invasões, isso é um número muito maior do que todo o governo passou recentemente. Nós queremos entender também, qual é o papel de conivência, de omissão de alguns governos estaduais ou até mesmo federal e dos financiadores por trás desses crimes de esbulho possessório”, explicou. 

O deputado finalizou dizendo que é necessário defender quem coloca a comida na mesa de bilhões de pessoas. “É muito importante a gente respeitar todos os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes. Nós temos uma característica de bater no peito e bradar, em alto e bom som, que o Brasil é o celeiro do mundo. Então a expectativa maior é responder para esses produtores que colocam o alimento da mesa, não só dos brasileiros, em mais de um bilhão de pessoas. Nesse sentido nós temos que identificar possíveis ações criminosas, não só inibir e coibir, mas se possível eliminar”, explicou.

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