A guerra entre facções pelo controle do tráfico no Paraguai se intensificou com a prisão de um dos chefões do crime organizado. Até um tanque do exército teve que ser mobilizado. As informações são do Jornal da Band.
As autoridades paraguaias montaram um forte esquema de segurança para transportar um dos maiores traficantes da fronteira até um presídio de segurança máxima na capital, Assunção. Foram necessários dezenas de agentes e até um tanque do exército.
Tudo para evitar uma tentativa de resgate do paraguaio Clemencio González Gimenez, o "Gringo González", chefão do narcotráfico na região há mais de 20 anos. A delegacia onde ele estava antes de ser transferido foi cercada por policiais armados. O mesmo local foi alvo de um ataque no último dia 9 de janeiro, quando criminosos tentaram, sem sucesso, resgatar o traficante do PCC Giovanni Barbosa da Silva, o "Koringa".
No dia seguinte ao ataque, oito integrantes da quadrilha morreram em confronto com a polícia. Um dia depois, o oficial paraguaio Fredy Cesar Diaz foi executado por matadores profissionais, que atiraram várias vezes contra seu carro.
"Gringo González", que já foi comparsa de Fernandinho Beira-mar, atualmente é aliado ao traficante Fahd Jamil, o "Fuad", rival do PCC procurado pelas autoridades paraguaias e brasileiras.
A suspeita é que Gringo Gonzalez só tenha ficado foragido por tanto tempo por pagar propina para policiais, já que ele estava escondido em um condomínio de luxo em Pedro Juan Caballero. Nesta segunda-feira (25), um policial de lá foi preso acusado de ajudar na fuga dos assassinos de Fredy Cesar Diaz.