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Testemunha diz que garrafas de bebida foram retiradas do carro de Marcinho

Marcus Sadok, da BandNews FM Rio

Lateral abandonou o carro perto do local do atropelamento de casal
Lateral abandonou o carro perto do local do atropelamento de casal
Reprodução

A Polícia Civil espera concluir o inquérito do jogador Marcinho até a próxima. Os investigadores não têm dúvida de que o atleta estava em alta velocidade quando atropelou e matou um casal de professores na Praia do Recreio, na Zona Oeste do Rio, como explica o delegado Alan Luxardo. As informações são da BandNews FM Rio.

Em depoimento, uma testemunha contou que viu quando pessoas retiraram garrafas de bebida momentos depois do atropelamento. Uma outra testemunha disse que o jogador estava em alta velocidade. Ela ainda relatou que viu os corpos das vítimas "voando" depois do acidente.

A polícia também não descarta chamar Marcinho para depor mais uma vez, caso haja contradição nos depoimentos. O lateral deve ser indiciado por duplo homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Márcio Albuquerque, advogado da família dos professores, disse que busca provas para mudar a tipificação do crime de culposo para homicídio com dolo eventual.

A professora Maria Cristina não resistiu aos ferimentos e morreu, na noite da última terça-feira (5). O marido dela, Alexandre Lima morreu no dia do atropelamento, em 30 de dezembro.

Marcinho prestou depoimento na segunda e admitiu que atropelou o casal, cinco dias após o acidente. O atleta também contou que fugiu do local porque ficou com medo de ser agredido. O jogador de 24 anos chegou a ser convocado para seleção brasileira e não quis renovar contrato com o Botafogo, que terminou no dia 31 de dezembro. O atleta é sobrinho do técnico Oswaldo de Oliveira.
 

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