"A paz é a única salvação para dois povos presos em um abraço violento" — escreve a Economist desta semana, com uma borboleta na capa que tem uma asa israelense e a outra palestina, e um título esperançoso: "Como a paz é possível".
Não há uma receita para a paz possível, ao menos na apresentação da reportagem. Mas ela começa descrevendo como seria para israelenses e palestinos uma guerra sem fim:
"Contra um exército israelense muito superior, a arma mais poderosa dos palestinos continuaria sendo a morte e o sofrimento de seu próprio povo. O destino de Israel também seria terrível, se ele quiser ser uma democracia moderna e próspera. Se Israel depender permanentemente de seu exército para subjugar os palestinos, ele se tornará um pária que impõe o apartheid."
A guerra entre Israel e o Hamas, "brutal e angustiante, também pode ser uma oportunidade", diz a Economist, lembrando que assim a vê o presidente Biden: "O momento é propício para que ambos os lados percebam que o caminho que estão trilhando não resultará em prosperidade e segurança para seus povos".