
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou os primeiros decretos presidenciais na noite desta segunda-feira (20), na Capital One Arena, em Washington. Ele tomou posse na tarde desta segunda e se tornou o 47º presidente dos EUA. Um dos decretos assinados retira os EUA do Acordo de Paris, uma promessa de campanha.
Ao começar a discursar para apoiadores na Capital One Arena, Trump afirmou que assinará os perdões aos envolvidos na invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2020. Estes decretos, segundo ele, serão assinados no Salão Oval, na Casa Branca, ainda nesta segunda.
Depois de mais um longo discurso mencionando promessas de campanha e atacando decisões do governo anterior, Trump assinou os decretos diante de milhares de apoiadores na arena.
Entre os decretos assinados está um documento que congela contratações governamentais, excluindo as forças militares; e outro decreto determina que trabalhadores federais retornem ao trabalho presencial imediatamente. Ele também assinou um decreto que diz "restaurar a liberdade de expressão e prevenir a censura".
Os apoiadores aplaudiram enquanto Trump mostrava os decretos assinados. Ele também assinou uma carta que comunica a saída do país do Acordo de Paris às Nações Unidas. "Vocês conseguem imaginar Biden fazendo algo desse tipo?", disse Trump na Capital One Arena.
No primeiro dia, o republicano assinou quase 100 ordens executivas. "Já no primeiro dia de governo estamos fazendo tudo isso. Vou assinar os decretos. Amanhã vocês estarão felizes em ler o jornal, todos os dias vocês ficarão felizes", disse o presidente dos EUA.
Durante seu discurso de posse, Trump afirmou que "a Era de Ouro da América começa agora" e um dos seus primeiros atos foi declarar emergência nas fronteiras. Ele também voltou a afirmar que mudará o nome do Golfo do México para "Golfo da América".