O corregedor-geral eleitoral Benedito Gonçalves negou nesta terça-feira (7) o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e do candidato a vice nas eleições de 2022, Braga Netto, para rever a inclusão da minuta do golpe em investigação contra a chapa no Tribunal Superior Eleitoral.
O documento foi encontrado pela Polícia Federal durante buscas na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e tinha como objetivo instaurar estado de defesa na Corte e mudar o resultado das eleições de 2022, em que Luís Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito.
A defesa de Bolsonaro e Braga Netto pediram a revisão afirmando que o documento não prova “qualquer fato relevante para o deslinde da causa, uma vez que é apócrifo”. A defesa ressaltou que não há elementos que apontem que ambos participaram da elaboração da minuta.
Ao negar o pedido, Benedito Gonçalves argumentou que o documento tem conexão com a investigação e negou que não seria possível apresentar provas novas. O ministro citou que ainda há "um clima de articulação golpista ainda ronda as eleições 2022".