
Os parlamentares da Ucrânia pretendem estender a lei marcial que mantém Volodimir Zelensky no poder e adiar as eleições no país. A norma deve expirar em 9 de maio e Estados Unidos e Rússia pressionam Kiev a realizar uma nova votação.
Segundo a Reuters, o presidente do parlamento, Ruslan Stefanchuk, destacou que não é plausível uma votação justa e livre em um país parcialmente ocupado e sob constante ataque russo.
O mandato de Volodimir Zelensky terminou no ano passado e, para a Rússia, o governo do presidente é ilegítimo. Stefanchuk citou que a Ucrânia é comprometida com a democracia e que isso os distingue da Rússia, onde Vladimir Putin está no poder há 25 anos.
As últimas eleições presidenciais e parlamentares ocorreram em 2019. Para os parlamentares, a lei marcial deve seguir porque cerca de 800 mil eleitores estão lutando ou treinando para a guerra. E, cerca de um quinto da Ucrânia atualmente é ocupado pela Rússia, sem contar com os ucranianos deslocados internamente ou refugiados em outros países.