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Vacinação contra a gripe comum começa nesta segunda (12); epidemiologista destaca importância

Campanha vai vacinar primeiro crianças menores de 6 anos e profissionais de saúde

Da Redação, com BandNews TV

Postos de saúde iniciam a Campanha Nacional de Imunização contra a gripe nesta segunda-feira, 12. A BandNews TV conversou com o epidemiologista do Grupo Pardin, José Geraldo Leite Ribeiro, neste domingo, 11, que destacou a importância da vacinação, detalhes da campanha e a relação com a vacina contra a Covid-19.

O Ministério da Saúde espera vacinar 79,7 milhões de pessoas durante a campanha, que em 2021 começará pelas crianças menores de 6 anos e não pelos idosos. “Os idosos estão sendo vacinados para Covid-19 e você precisa de um intervalo de 14 dias entre uma vacina e outra, seria um atropelo começar pelos idosos”, explicou o especialista.

Profissionais de saúde, que em sua maioria já foram imunizados contra o coronavírus, e alguns grupos especiais também fazem parte do grupo que poderá se vacinar no SUS.  

Ribeiro destacou que no caso do vírus influenza, crianças são as grandes propagadoras da doença e que em 2020 a paralisação das aulas ajudou a diminuir os casos de gripe. “A medida que as aulas retornarem, esperamos que o mais breve possível, corremos o risco de epidemias de influenza também”, explicou o epidemiologista.  

“É muito importante que crianças com menos de 6 anos sejam vacinadas e também os profissionais de saúde. Precisamos muito deles e eles não podem adoecer nesse momento”, destacou.

AstraZeneca

Apenas no caso de profissionais que tomaram a primeira dose da vacina da AstraZeneca contra a Covid 19, que tem 3 meses de intervalo até a 2ª dose, não há contraindicação para se vacinar contra a influenza.

Vacinas privadas para Covid-19

“Não é o momento de estar em instituições privadas. O serviço privado de imunização presta um grande serviço com vacinas fora do SUS, idades que não têm cobertura. Mas num momento em que pessoas de grandes risco da Covid-19 não estejam vacinadas, não é hora de ela estar na iniciativa privada”, afirmou Ribeiro, que não descartou a importância da imunização privada contra o Covid-19 no futuro, quando a vacinação estiver mais avançada.

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