A variante do coronavírus que surgiu no Amazonas, chamada de "P.1", está se espalhando pelo Brasil, sendo identificada em 10 Estados. São eles: Amazonas, Roraima e Pará (Norte); Piauí, Ceará e Paraíba (Nordeste); Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro (Sudeste) e Santa Catarina (Sul). As informações são do Jornal da Band.
Segundo o Ministério da Saúde, já são 60 casos de contaminação com a variante registrados fora do Amazonas. Essa variante é mais infecciosa, contamina mais rápido, mas os cientistas não sabem dizer se ela é mais forte, ou mais letal.
São Paulo já registrou 25 desses 60 casos. No Rio, a Fiocruz confirmou o primeiro caso dessa variante do coronavírus.
Na última semana, 45 pacientes contaminados pela covid-19 foram trazidos de Manaus para o Rio de Janeiro. As transferências foram feitas em meio ao colapso do sistema de saúde amazonense. Menos de 24 horas depois, um dos enfermos morreu em uma unidade federal de saúde do rio. A Fiocruz não informou se a paciente que contraiu a nova cepa veio de Manaus.
Infectologistas agora analisam se as vacinas que já estão sendo aplicadas no Brasil protegem a população da nova variante do sars-cov-2.
Por causa das transferências dos amazonenses, equipes da área da saúde e da vigilância sanitária analisaram as unidades federais que receberam os pacientes. Os problemas nas unidades de saúde fizeram com que o Ministério Público do Estado e Federal, além da Defensoria Pública do Rio e da União pedissem explicações ao Ministério da Saúde sobre as transferências.
Brasil tem maior média móvel na pandemia
O Brasil passou nesta terça-feira (16) de 240 mil mortes por covid desde o começo da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram 1.167 mortes.
A média móvel de mortes, que leva em conta os últimos sete dias, é a maior desde o início da pandemia: 1.092, superando o pico da primeira onda em julho de 2020, que era de 1.045.
Até agora, cerca de 5,5 milhões de brasileiros foram vacinados. A segunda dose foi aplicada em pouco mais de 300 mil pessoas. No ritmo atual, vai demorar mais 3 anos para que toda a população do País seja imunizada.
