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Vingança e lavagem de dinheiro: PCC cria torcida organizada do Palmeiras

Vingança e lavagem de dinheiro: PCC cria organizada do Palmeiras

Da Redação, com Jornal da Band

Vingança e lavagem de dinheiro: PCC cria organizada do Palmeiras Reprodução TV
Vingança e lavagem de dinheiro: PCC cria organizada do Palmeiras
Reprodução TV

O Jornal da Band vem mostrando com exclusividade a investigação sobre um plano do PCC para entrar no mercado de transporte de carros novos. Nesta quinta-feira (7), revelou que parte desse esquema tem relação com uma torcida organizada do Palmeiras.

Um ataque a bomba na sede da maior torcida organizada do Palmeiras, a mancha alviverde. O explosivo não detonou e teve que ser desarmado pela polícia horas depois.

O carro de um dirigente da torcida é atacado por um grupo de pessoas com paus e barras de ferro.

Um homem acabou baleado durante uma emboscada feita por torcedores excluídos da organizada, na Zona Norte de São Paulo.

Segundo a Polícia, o ponto em comum nestas três ações criminosas é que os suspeitos fazem parte de uma nova torcida do Palmeiras, que agora é alvo de uma investigação.

Eles se entitulam "Guerreiros Alviverdes", e foi formada em agosto de 2020 por ex-torcedores da Mancha Alviverde que foram expulsos depois do assassinato de um dos fundadores da torcida organizada, em 2017. Moacir Bianchi teria sido morto por ser contra a entrada de um integrante do PCC na diretoria da Mancha Alviverde. A morte de Bianchi fez com que a organizada expulsasse todos os integrantes ligados à facção.

A investigação começou no fim do ano passado, quando um dos integrantes da torcida, ligado ao PCC, foi preso em Minas Gerais, suspeito de ser o responsável pelo incêndio de três caminhões-cegonha. O ataque faz parte de um plano da facção para usar esses veículos para transportar armas e drogas.

Além de investigar a autoria dos ataques contra os caminhões e também contra a Mancha Alviverde, a Polícia tenta agora evitar que novos conflitos surjam quando as torcidas puderem voltar aos estádios. A preocupação é que os integrantes da Guerreiros Alviverdes façam ataques violentos à Mancha Alviverde.

“Em três anos, vem tendo alguns episódios de bastante violência entre essa torcida Mancha Verde (sic) e esses integrantes que foram expulsos. Existe esse tipo de emboscada na rua, dentro do estádio eles não vão poder ocupar o mesmo espaço”, explica o delegado do caso, César Saad.

Para a Polícia, a entrada do PCC nas torcidas organizadas serviria também uma maneira de lavar dinheiro do narcotráfico.

“Ele tenta ingressar em todos os segmentos de uma sociedade, e com as torcidas organizadas não é diferente. Crime de lavagem de dinheiro principalmente e o tráfico de drogas acaba atraindo o crime organizado”, finaliza o delegado.

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