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Violência doméstica: uma mulher procura ajuda a cada 30 minutos em SP

Da Redação, com Jornal da Band

Em 2020, 24 mil mulheres buscaram acolhimento nos centros mantidos pela prefeitura Pixabay
Em 2020, 24 mil mulheres buscaram acolhimento nos centros mantidos pela prefeitura
Pixabay

A cada 30 minutos, uma mulher vítima de violência doméstica busca atendimento na cidade de São Paulo. As informações são do Jornal da Band.

Júlio César de Souza assassinou a namorada no Rio de Janeiro e fugiu para São Paulo. Ele foi preso depois de quase uma semana foragido. 

Já o suspeito de mandar um buque de flores com explosivos para a casa de Edileuza Ramalho, em São Paulo, ainda está foragido. Ela havia terminado o namoro recentemente. 

Em 2020, 24 mil mulheres buscaram acolhimento nos centros mantidos pela prefeitura de São Paulo. Em média, um atendimento a cada meia hora. Isso levando em conta que no auge da pandemia, a busca por ajuda diminuiu.

“Com o isolamento, as mulheres e meninas se afastam de sua base de sustentação: família, escola, trabalho. São estas bases que dão apoio e que permitem que a mulher saia da violência ou, muitas vezes, noticie a violência”, explica a promotora de Justiça Valéria Scarance, especializada em violência contra mulheres.

Com a flexibilização da quarentena, as mulheres voltaram a conviver com amigos e familiares. E a procura subiu novamente.

Na casa da Mulher Brasileira, em São Paulo, muitas das vítimas recebem abrigo. As mulheres são acolhidas por uma equipe de psicólogas e assistentes sociais e passam por um processo de suporte emocional. 

“Caso a violência já tenha acontecido, também é importante que a mulher procure ajuda, ainda que o parceiro esteja na fase de ‘lua de mel’, porque logo após a agressão, eles se arrependem, se tornam carinhosos e param a violência por um tempo”, alerta a promotora. 

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