Em entrevista a Elia Júnior, no programa Nossa Área, da Rádio Bandeirantes, o técnico português António Oliveira falou sobre sua saída do Athletico-PR.
António assumiu o comando do Furacão em abril e cinco meses mais tarde, após uma sequência negativa de seis jogos sem vitória, que culminou com a eliminação nas semifinais do Campeonato Paranaense para o FC Cascavel, entregou o cargo. Em 38 jogos, ele venceu 20, perdeu 11 e empatou sete.
“Tomo minhas decisões de forma madura, não por impulso. Sei muito bem o que fiz. Foi um orgulho ter treinado o Athletico-PR naquela que, na minha opinião, é a melhor temporada do clube. Ninguém me obrigou ou pediu para sair. Foi o António que pediu para sair. Foi uma decisão consciente” disse o treinador.
António lembrou ainda das conversas que tinha com os jogadores sobre as pretensões para a temporada. Na altura de sua saída, o Furacão estava nas quartas da Copa do Brasil e nas semifinais da Copa Sul-Americana.
“Disse aos meus jogadores que não poderíamos ganhar o Brasileiro, mas não porque eles não podiam, mas porque é mais fácil ganhar um campeonato em 13, 14 jogos, do que em 38. Foi um grande ano, em que eu aprendi e cresci muito”, contou António.
Agora sob o comando de Alberto Valentim, no cargo desde outubro, o Athletico disputa a final da Sul-Americana contra o Red Bull Bragantino no próximo dia 20, e as finais da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, nos dias 12 e 15 de dezembro.
