A Anvisa pode aprovar hoje a venda direta ao consumidor de autotestes rápidos para o diagnóstico da covid-19.
Os técnicos da Agência já trabalham numa resolução que ainda precisa passar pela Diretoria Colegiada.
Às 3 da tarde, está prevista uma reunião extraordinária pública pra discutir a liberação, que tende a ser favorável.
O pedido de comercialização de autotestes foi encaminhado na semana passada pelo Ministério da Saúde.
A proposta é que o teste rápido, do tipo antígeno, seja disponibilizado em redes de farmácias e outros estabelecimentos da área.
Na prática, a pessoa poderia fazer o teste em casa, sem a necessidade de ficar em filas de hospitais, postos ou laboratórios.
Para a infectologia Ana Helena Germglio, o Brasil já deveria ter adotado essa alternativa de exame há muito tempo, mas faz um alerta.
Mesmo se a comercialização for aprovada pela Anvisa, as marcas dos exames deverão solicitar a autorização para colocar os produtos em mercado.
Além disso, um protocolo de orientação deverá ser feito para a notificação de casos positivos de covid.
Na Europa, os autotestes são liberados pelos órgãos de saúde, e países como o Reino Unido, Austrália e Canadá distribuem o produto gratuitamente à população.
Nos Estados Unidos, a venda dos testes rápidos é feita nas farmácias, com uma série de recomendações para o uso.