Após 3 meses sem marcar sabatina para o STF, Alcolumbre diz não aceitar ameaças

Gleice Prado, da redação

Alcolumbre diz que não aceitará ameaças Amanda Perobelli/Reuters
Alcolumbre diz que não aceitará ameaças
Amanda Perobelli/Reuters

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre, disse que não vai aceitar ser ameaçado para marcar a sabatina de André Mendonça.

Indicado por Jair Bolsonaro, o ex-advogado-geral da União aguarda há três meses a análise dos senadores para ocupar a vaga deixada por Marco Aurélio Mello no STF.

Ontem, Alcolumbre divulgou uma nota pública em que diz estar sofrendo agressões de toda ordem pela demora em marcar uma data para a sabatina.

No comunicado, ele destaca que a prioridade agora é lidar com temas econômicos como a geração de empregos e a busca de saídas para a inflação.

Em um evento em Miracatu, cidade natal de André Mendonça, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a indicação dele para o STF.

O vice-presidente Hamilton Mourão também criticou a postura do presidente da CCJ, Davi Alcolumbre:

Para o cientista político, Fernando Schüler, a marcação da sabatina de André Mendonça é uma questão de bom senso.

O colunista da Rádio Bandeirantes ressalta que o tema não deve ser influenciado por interesses políticos.

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