Banco da Inglaterra defende responsabilizar redes sociais por golpes on-line

No Reino Unido, em cada 10 fraudes realizadas em compras falsas, nove se iniciam nos aplicativos sociáveis; perdas são de R$ 6 mil por roubo

Da Redação com Felipe Kieling

Após a definição de regras para regular as Big Techs na Europa, a Barclays - maior banco da Inglaterra -, passou a defender que as redes sociais sejam responsabilizadas por golpes online.  

As fraudes na internet se tornaram cada vez mais comuns no país, com uma vítima a cada 7 minutos. De cada 10 golpes cometidos no ambiente virtual, nove tem início nas redes sociais. Em média, as perdas para as vítimas são de mil libras - mais de R$ 6 mil, segundo a cotação atual.

Essas informações são geralmente obtidas por meio dos cookies. Os dados, muitas vezes, caem nas mãos de criminosos que aproveitam a falta de regras do ambiente digital.  

A Barclays pediu que as redes sociais reembolsassem as vítimas de golpes para que as empresas online tomem ações mais eficazes para combater as fraudes online.

Essa medida foi sugerida a integrar no novo regulamento para as Big Tehcs na União Europeia, que entrarão em vigor nesta sexta-feira (25).

Além dela, constam também as iniciativas de coibir a disseminação de notícias falsas, proteger processos eleitorais e facilitar denúncias sobre o discurso de ódio.  

As empresas que não cumprirem as obrigações podem ser multadas em até 6% da arrecadação global e, em casos gravíssimos, ter o serviço suspenso.

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