A segurança no Carnaval em São Paulo vai contar com o reforço do programa SmartSampa. Além das câmeras que já operam nas regiões dos blocos, a Guarda Civil Metropolitana também vai utilizar drones para o monitoramento dos eventos.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta quarta-feira (19), o secretário municipal de Segurança Urbana de São Paulo, Orlando Morando, explicou como a GCM vai atuar. Desde o início do funcionamento do SmartSampa, em julho do ano passado, 610 pessoas foram presas com o auxílio do programa - 292 apenas neste ano.
"Vamos terminar 2025 com 30 mil câmeras. Vamos ter uma operacionalidade para o Carnaval. Grandes blocos terão câmeras fixas do SmartSampa, bem como no sambódromo, e drones sobrevoando. Então já estou avisando: ‘se você é foragido da Justiça não venha passar o Carnaval em São Paulo e se estiver em São Paulo, vá embora porque vamos te prender no Carnaval. Isso não é uma ameaça, é uma afirmação’", disse
Morando falou sobre a eficiência do programa, que, segundo ele, foi essencial para a prisão de uma mulher que financiava roubos nas zonas sul e oeste de São Paulo.
Segundo as investigações, ela teria relação com o latrocínio de um ciclista na semana passada em frente ao Parque do Povo e de um delegado da Polícia Civil, em janeiro.
"Mostra que hoje precisamos ter tecnologia no combate à violência. Um programa eficiente. Desde que ele entrou em prática, vamos fechar o mês de setembro mais de 700 criminosos retidos e devolvidos ao sistema prisional", disse Orlando Morando.
Mesmo com as prisões do SmartSampa, o secretário municipal de Segurança Urbana de São Paulo defendeu um endurecimento da legislação contra criminosos.
Ele também destacou a cooperação com o Ministério da Justiça para ampliar o monitoramento de carros através do SmartSampa. Segundo o secretário, todos os veículos roubados no Brasil estarão incluídos na base de dados do programa até o fim deste mês para facilitar a apreensão.