Mais de 150 municípios de São Paulo estão em situação de risco e 249 de alerta para a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya.
A informação é do governo paulista, que lançou nesta semana uma campanha de conscientização para combater o mosquito Aedes aegypti.
O foco é mostrar que a dengue é uma realidade no cenário pós-pandemia e o que é pequeno e difícil de ser visto ainda oferece perigo para a população.
Atualmente, o inseto é responsável por quase um milhão de mortes no mundo a cada ano.
Coordenadora da Secretaria de Saúde de São Paulo, Regiane de Paula diz que o número de óbitos em decorrência das doenças transmitidas pelo mosquito caiu.
Mas os dados ainda são alarmantes. Os casos de mortes estão concentrados, principalmente, no Noroeste e região metropolitana de São Paulo - não há registro de óbitos na capital.
Até fevereiro foram registrados quase 21 mil casos de dengue, 130 de chikungunya e nenhum de zika.
Regiane de Paula lembra que, além da campanha, é necessário que a população dedique um tempo para combater o mosquito.
A partir desta semana, a campanha de conscientização vai intensificar as visitas domiciliares para eliminar os criadouros do mosquito.
A coordenadora da Secretaria de Saúde de São Paulo diz como a população pode identificar os agentes de controle de endemias.
A campanha vai realizar uma série de ações para reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti e a circulação viral.