CNJ vai revisar prisões de pessoas pegas com menos de 40g de maconha

Mutirão do Conselho Nacional de Justiça deve atingir mais de 6 mil processos; STF concluiu o julgamento da ação sobre a descriminalização da maconha nesta quarta-feira (26)

Da redação

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) limitar em 40g ou seis pés a quantidade de maconha que configura uma pessoa como usuária, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) irá realizar um mutirão para rever penas de pessoas pegas com menos do que a quantidade determinada pelo Supremo.  

A determinação deve impactar mais de 6 mil processos em todo o país.

O STF concluiu o julgamento da ação sobre a descriminalização da maconha nesta quarta-feira (26) – o resultado acontece após nove anos e sucessivos adiamentos.  

No voto dos ministros ficou entendido que o porte de maconha para uso pessoal segue sendo contra lei, mas deixa de ser um crime.

A decisão do Supremo tem repercussão geral e deve ser seguida por todas as instâncias da Justiça.  

"Ninguém aqui no Supremo Tribunal Federal defende o uso de drogas. Pelo contrário, desincentivamos o uso de drogas, drogas ilícitas são uma coisa ruim. Estamos debatendo a melhor forma de enfrentar esse problema", disse o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso. 

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