O Brasil anuncia uma nova meta mais ambiciosa de redução de emissões de gases poluentes até 2030.
A proposta que foi apresentada na abertura da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas em Glasgow, na Escócia, é ousada.
E prevê o corte de emissões pela metade na próxima década, além da neutralização de carbono até 2050.
A novidade foi apresentada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que representa a delegação brasileira - a segunda maior da COP26.
O presidente Jair Bolsonaro não participou da conferência; em mensagem gravada, ele destacou que o país é parte da solução para as mudanças climáticas.
A vigésima sexta edição da Conferência da ONU sobre o clima é a cúpula mais importante desde 2015 quando foi firmado o Acordo de Paris.
O encontro vai servir para que os 200 países participantes mostrem o que foi cumprido até agora e como as regras estão sendo implementadas.
Anfitrião da cúpula, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson chamou a atenção do mundo.
O presidente dos Estados Unidos defendeu que países ricos ajudem nações em desenvolvimento a fazer a transição para uma economia mais verde.
Joe Biden - que colocou os Estados Unidos de volta no Acordo de Paris - tenta retomar o protagonismo americano na questão climática.
O senso de urgência também fez parte do discurso do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
Para ele, está na hora de parar de maltratar a biodiversidade e de tratar a natureza como lixo.
Antonio Gueterres advertiu: a humanidade está cavando a própria cova.
Entre as principais ausências na COP26, em Glasgow, além de Bolsonaro, estão as do presidente chinês Xi Jinping e do russo Vladimir Putin.