O Comitê de Política Monetária do Banco Central deve elevar a taxa básica de juros, novamente, em agosto.  

Ontem, o Copom aumentou a taxa básica de juros de 12,75% para 13,25% ao ano.

Foi a décima primeira alta consecutiva, chegando ao maior patamar desde 2016.  

O comunicado justifica dizendo que a inflação aos consumidores observada no Brasil "seguiu surpreendendo negativamente".  

Os efeitos reais dos juros sobre a inflação, no entanto, demoram um tempo, explica o ex-economista sênior do Banco Mundial, Claudio Frischtak.

Na avaliação do ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, o Brasil entendeu mais rapidamente a disparada da inflação e, por isso, está adiantado em relação a outros países.

Nos Estados Unidos, a decisão do Federal Reserve também impacta na rentabilidade do dólar frente ao real.  

No Brasil, o Banco Central prevê que a inflação encerre 2022 em 8,5%; Para 2023, a previsão é de 4,7%.