Quase 400 pessoas já foram condenadas por participar de protestos contra o governo de Cuba no ano passado.
Os atos que pediam por democracia ocorreram em julho de 2021.
Na ocasião, o governo do presidente Miguel Diaz-Canel, líder do Partido Comunista que sucedeu Raul Castro, reprimiu com violência as manifestações.
No total, mais de mil e trezentas pessoas foram presas.
A historiadora de arte Caroline Barbero deixou o país para não ser detida.
Ontem, ela falou sobre os protestos em Cuba em um evento realizado pela Fundação Fernando Henrique Cardoso.
Para o diretor da Fundação FHC, Sergio Fausto, Caroline Barbero é a prova da diversidade de opiniões que hoje pedem por democracia em Cuba.
As 381 pessoas já condenadas pelos atos do ano passado em Cuba cumprem hoje penas que chegam a 25 anos de cadeia.