O Tribunal Superior Eleitoral deve analisar até o fim deste ano a fusão entre o PSL e o Democratas.
Com 82 deputados federais, o União Brasil nasce com a maior bancada da Câmara - o que garantirá à sigla mais dinheiro público dos fundos partidários e eleitoral.
Em Brasília, serão ainda 8 senadores, incluindo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.
Para o líder do Democratas na Câmara, deputado Efraim Filho, a fusão aprovada em convenções nesta quarta-feira foi uma estratégia inteligente.
A cúpula do DEM crê que o processo de fusão leve até três meses para ser analisado pelos ministros do TSE.
De acordo com a líder do PSL no Senado, Soraya Thronicke, o nome da nova sigla justifica o movimento feito pelos dois partidos.
Mas o processo deverá levar à saída de alguns filiados dos dois partidos, inclusive congressistas.
O ministro do Trabalho e Previdência pode ser um deles; ontem, Onyx Lorenzoni votou contra a união de DEM e PSL.
O cientista político e colunista da Rádio Bandeirantes, Fernando Schuler, afirma que será necessário observar os próximos movimentos do União Brasil.
Se aprovado, o União Brasil vai usar o número 44 nas urnas.