Destroços da fuselagem do avião que caiu com Marília Mendonça serão levados para investigação no Rio de Janeiro

Gleice Prado, da redação

Avião com Marília Mendonça cai no interior de MG Reprodução
Avião com Marília Mendonça cai no interior de MG
Reprodução

Os destroços da fuselagem do avião que caiu em Caratinga, no interior de Minas, com Marília Mendonça e mais 4 pessoas serão levados hoje para o Rio de Janeiro.

A cidade é sede do Cenipa, órgão da Aeronáutica que é responsável por investigar acidentes aéreos.

Já os motores serão analisados em Sorocaba, no interior de São Paulo; as duas peças foram recuperadas nesta segunda-feira.

Os equipamentos estavam dentro de uma cachoeira e na mata, a cerca de 200 metros do local do acidente.

A investigação aeronáutica não tem prazo para terminar e segue em paralelo com o trabalho da Polícia Civil, como explica o delegado Ivan Lopes Salles.

Entrevistado por José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes, Ivan Lopes Salles disse que pretende ouvir as testemunhas da queda do avião.

O delegado afirma que os circuitos de segurança dos locais próximos ao ponto em que a aeronave caiu não têm imagens do acidente.

Por outro lado, segundo Ivan Lopes Salles, já está comprovado que o bimotor bateu em fios de uma torre de energia - um pedaço de cabo foi observado numa das hélices.

Engenheiro especializado em gerenciamento de risco, Gerardo Portela considera que a perda de um dos motores pode ter sido definitiva para a queda da aeronave.

Exames complementares nos corpos das vítimas estão sendo realizados no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte e vão apontar as causas das mortes.

O diretor técnico do Samu, Kleyton Carvalho, que atestou os óbitos no local disse que apesar do avião parecer inteiro, o cenário era de destruição.

O avião bimotor chegou a pertencer aos cantores Henrique e Juliano.

Mas segundo a assessoria de Marília Mendonça, foi vendido pela dupla à empresa "PEC Táxi Aéreo", em julho do ano passado.

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